Caminho, deambulo, sem
sentido
Uma máscara que cai e
desvenda o segredo
Despida reconheço e sinto
que nao posso fugir mais,
Nem esconder,
Aquilo que há de mais
verdadeiro, de mais puro.
De olhos bem abertos
atiro-me do precipício.
Se não o fizer, ficarei
esquecida
O vento não tocará o meu
cabelo,
a vertigem não tocará o meu
peito.
De olhos bem abertos,
agarro com todas a forças a
minha razão,
o sentido, o que é
inevitável, o que é certo,
o que escondi com unhas e
dentes
...e que quase me matou.